A Norte Energia realiza ações de conservação da flora na região do Xingu, focando no resgate, reintrodução, monitoramento e estudo da vegetação nativa nas áreas de florestas de terra firme, florestas aluviais e vegetação típica dos pedrais. Os programas de monitoramento participativo, realizados com a participação de comunidades locais, resultaram na identificação de 21 espécies vegetais, com a produção de um livro documentando os resultados.
O livro pode ser acessado aqui (https://www.norteenergiasa.com.br/media/gallery/docs/20240402-104907-436-13F7$natureza-no-xingu-monitoramento-participativo-da-flora-2022-norte-energ.pdf). Durante a implantação dos reservatórios, cerca de 4 milhões de sementes e propágulos foram coletados, além de mais de 200 mil plantas e plântulas resgatadas, com uma taxa de reintrodução na natureza de 97,8%. Também foram produzidas 19.475 exsicatas (amostras botânicas desidratadas) para fins científicos, que foram incorporadas aos acervos de instituições de ensino e pesquisa.
Desde 2022, está em curso um projeto de PDI, com foco na restauração da vegetação da Volta Grande do Xingu, desenvolvido em parceria com a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), a Universidade Federal de Viçosa (UFV) e o Ideflor-Bio. A iniciativa busca inovar nas técnicas de produção de mudas de espécies de crescimento lento, por meio de enxertia e da indução de florescimento precoce com o uso de paclobutrazol, promovendo maior eficiência na produção de sementes e na implantação de plantios estratégicos.
Em 2024, foram realizados o monitoramento dos experimentos de plantio em núcleos adensados, o primeiro workshop técnico do projeto e apresentações em eventos científicos, com destaque para o I Congresso Nacional de Agronomia. O projeto também resultou na defesa de duas dissertações de mestrado junto ao Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Conservação da UFPA, ampliando o conhecimento técnico-científico acerca da flora amazônica.
Essas iniciativas demonstram a atuação da Norte Energia em relação à conservação ambiental, ao desenvolvimento de soluções inovadoras para restauração ecológica e à valorização do saber científico e tradicional da região do Xingu.
Parcerias em restauração – Programa Floresta Viva
Desde 2022, a Norte Energia participa do Programa Floresta Viva, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outras duas empresas apoiadoras, cujo investimento total é de R$ 26,64 milhões voltado à restauração ecológica da Bacia do Xingu As ações envolvem o plantio de espécies nativas e sistemas agroflorestais, promovendo recuperação ambiental, formação de corredores ecológicos e geração de renda por meio de produtos florestais não madeireiros. A iniciativa contribui para a agenda climática, a conservação da biodiversidade e o fortalecimento de uma economia sustentável na Amazônia.
Para mais informações, acesse: https://chamadas.funbio.org.br/floresta-viva-restauracao-bacia-do-rio-xingu.
Em 2024, a partir do edital Xingu, quatro projetos foram selecionados pelo Núcleo Gestor do Floresta Viva – composto por BNDES, Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), Energisa, Fundo Vale e Norte Energia – para serem executados ao longo de 48 meses na Bacia do Xingu, totalizando 700 hectares de áreas em restauração. Os projetos contemplam diferentes territórios e perfis comunitários, com foco na restauração ecológica e inclusão socioprodutiva, sendo eles:
Projeto 01 – RESEX Verde para Sempre: Executado pelo Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), com 200 ha restaurados em Porto de Moz (PA), envolve comunidades tradicionais extrativistas;
Projeto 02 – Xingu Sustentável: Executado pela Cooperativa Central de Produção Orgânica da Transamazônica e Xingu (CEPOTX), com 150 ha restaurados nas regiões do Médio e Baixo Xingu, é realizado por meio do cultivo de cacau orgânico;
Projeto 03 – Reset Assurini: Executado pela Fundação Guamá, com 150 ha restaurados no PA Itapuama, em Altamira (PA), é voltado para produtores rurais; e
Projeto 04 – Na Trilha da Floresta Viva: Executado pela Associação Rede de Sementes do Xingu (ARSX), com 200 ha restaurados em áreas do Alto e Médio Xingu, envolve povos indígenas de três terras indígenas do Mato Grosso.
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